Estamos na recta final destas eleições. temos hoje o último dia de campanha, no Sábado o desejado dia de reflexão e, no o Domingo, o “dia da verdade”.
Paulo Rangel foi, inicialmente, uma escolha corajosa, arrojada, mas rapidamente se percebeu que era a escolha certa. Trouxe muita coisa boa, e uma abordagem que de certo modo refrescou o nosso cenário político.
Assistimos do outro lado, principalmente através do “candidato Vital Moreira”, a um agregado de contradições, imprecisões e ausência de posições assertivas em questões-chave, como:
(i) o caso do imposto europeu, que defendeu, mas logo se apressou a clarificar que isso não deveria implicar o aumento da carga fiscal, mas ao mesmo tempo recusou liminarmente a proposta de Paulo Rangel para a utilização do instrumento dos benefícios fiscais (Taxa Social única e IVA), porque isso iria reduzir a receita do estado;
(ii) a “roubalheira” que poderão representar certos votos cujo destino dos candidatos é desconhecido, isto é, se serve para a Câmara de Sintra ou para a Câmara do Porto;
(iii) a avaliação do mandato de Durão Barroso à frente da EU, e consequentemente, se nele vota ou não em consonância com a posição do PM, etc.
O dado ou a percepção mais consistente que temos é que a abstenção será elevada, podendo baralhar os resultados finais.
A certa altura da campanha Paulo Rangel afirmou que esta seria uma “campanha de proximidade”. Todos nós podemos contribuir para a aplicação deste conceito, persuadindo cada um dos nossos familiares, amigas, amigos, tios, primos, primas, etc, a convergir, o poder que a democracia nos conferiu através do voto, no candidato que se revelou mais consistente, destemido, preparado/habilitado e jovialmente competente. No tempo que resta para o acto eleitoral, esta é a “campanha de proximidade” do “candidato que há, em cada um de nós”.